SERTÃO PATRIOTA


Antes de ir ao Planalto Central, a recomendação: "jogue uma bomba no Congresso". E eu querendo ir justamente pelo oposto, para me contextualizar. Para me inserir historicamente. Desta feita, não podia faltar no cardápio:

* assistir uma plenária da câmara (ou um pedaço dela);
* assistir uma plenária no senado (ou um pedaço dela);
* tomar vinho de madrugada na Praça dos Três Poderes;
* tirar foto do Congresso Nacional e fazer a visita turística;
* tirar foto do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal, do Palácio da Alvorada, do Itamaraty, da Esplanada dos Ministérios, do Panteão da Pátria, do Palácio da Justiça, da Catedral Metropolitana, do Memorial JK e dos Candangos;
* entender as SQs e aquele monte de predinhos todos iguais;
* passar em cima da Ponte JK e subir na Torre de TV;
* botecar, botecar e botecar.

Da terra da garoa (ex terra da garoa) à cidade da esperança (ex cidade da esperança), rolou:

* um pedaço de plenária na câmara e outro pedaço no senado, mas não podia bater foto;

* uma visita turística sem pé nem cabeça pelo Congresso, e que consistiu em uma passada rápida-rasteira pelo salão verde, pelo salão azul e pelo túnel do tempo com uma moça-guia que não explicou nada de nada fazendo com que eu acabasse por deduzir quase tudo e perguntar o resto;

* uma fuga da visita turística até as esteiras rolantes que ligam o prédio do Congresso aos seus anexos;

Congresso Nacional


Túnel do Tempo (Interior do Congresso Nacional)



Esteira Rolante (Ligação Interna entre o Congresso Nacional e os Prédios Anexos)


* fotos da fachada dos Palácios do Planalto, da Alvorada e da Justiça, bem como do Supremo Tribunal Federal e dos Ministérios;


* fotos e visitas internas ao Itamaraty (cujo jardim interno foi projetado por Burle Marx), ao Templo da LBV, à Ermida e ao Pontão;

Vista Noturna do Lago


* uma visita inusitada ao Complexo Cultural da República (projetado por Niemeyer) que corresponde à Catedral Metropolitana (em péssimo estado de conservação e sujeira), ao Museu Nacional (fechado para curadoria) e à Biblioteca Nacional (eternamente fechada e sumariamente sem livros);


* uma madrugada de segunda-feira muito curiosa com parada no Café Rayuela (lugar agradabilissimo), seguida noite adentro de uma possível cervejada na Ponte JK (mas os vendedores de cerveja não estavam por lá), seguida de outra cervejada num boteco de esquina (que eu não lembro o nome e que deu apenas para uma garrafa pois já estava fechando) e, por fim, lá pelas tantas, uma saidera no Bedrock;

Ponte JK


* uma botecada no Beirute, lugar familiarmente tradicional durante os dias e à noite freqüentado pelo público GLS;

* duas garrafas de vinho no Porcão, churrascaria com vista para o Lago;

Noite no Beirute (e a disputa por Maria Bombom)

Além de ser uma foto auto-explicativa da minha solteirisse, claro!

* um tour panorâmico ao Teatro Nacional (em restauração para a recuperação das partes de concreto que lamentavelmente se desgrudam da parede), ao Buriti, à UnB, ao Parque da Cidade, à Barragem de Paranoá e a outros cantos do planalto;

* uma parada estratégica na Igrejinha (ou igreja Nossa Senhora de Fátima), o primeiro templo de alvenaria da cidade;

Igreja Nossa Senhora de Fátima


* uma parada bem planejada à Praça dos Três Poderes para fotos durante à tarde do Panteão da Pátria, do Supremo Tribunal Federal, do Palácio do Planalto, do Pombal de Niemeyer, do Espaço Lúcio Costa, da Cabeça de JK, junto ao monumento "Os Candangos";

* outra parada bem planejada à mesma Praça dos Três Poderes para as fotos da madrugada, regadas de um bom vinho tinto italiano.

Salvo a ironia.

Cabeça de JK (noitada de vinho na Praça dos Três Poderes)

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