Kátya Teixeira

Ela está de volta. É o primeiro em palcos paulistanos no ano da graça de dois mil e nove. Ela é a nossa Musa Verdadeira. Confessamos descaradamente, escancaradaramente, desavergonhadamente e apaixonadamente. Ela é linda. Ela sabe tocar, cantar e encantar a todos. A Fernanda, a Lenda, despida das severas e autoritárias atribuições de Editora Chefe, fica o tempo todo a gritar “ é maior”. O Joca tem as inspirações para os seus lindos textos.

O Bar do Frango fica longe, para os padrões do chamado circuito cultural e etílico. Fica lá no Parque São Lucas, a gente prefere escrever que é um “tirinho de ispingarda”, já que não é tão longe, logo ali numa travessa da Anhaia Melo. Não dispõe dos atributos dos bares chiques e da moda e, o mais importante, nunca sai de moda. O Bar do Frango é pequeno, poucas mesas e muitas cadeiras e banquinhos o que já convida para um “congraçamento”. Pode se dividir essas mesas com o Vidal França, a Mazé, a Daniela Lasalvia, o Chico Branco, o Pereira de Manaus, o Amauri Falabela, o Julio Santim, a Socorro Lira, o João Bá, a Graziella Hessel e o seu filho o Lucas, um jovem que é um extraordinário violonista. É em frente a uma pracinha que com o frio que virá, a se acreditar na previsão da Moça do Tempo, será palco de muitas cantorias em volta da fogueira. No Bar do Frango artista que se preza não se “lixa” para os apreciadores da boa musica. O palco, palco?, é pequeno, pequeno?, é junto ao público, tem que ser bom mesmo prá encarar.

Ah! as Katcherê, de carteirinha e de nome no RG, são convidadas para a apresentação da Katcherê Maior.

Serviço: Neste sábado dia dezesseis. Não tem couvert e consumação mínima. Ali no número cinco mil da Luiz Inácio de Anhaia Melo começa a Avenida São Lucas, o número é o quatro sete nove. Se esquecer o número é tranquilo. Passando a Igreja metros depois avista-se pracinha e o inconfundível Jeep mil novecentos e pouco do Tatau.
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