ROBERTO BACH NO CENTRO CULTURAL

Ha poucos dias postei nesse "Ser-Tão Paulistano" um texto a respeito dos menestréis que habitam desde muito tempo a região de Vitória da Conquista.
Das curvas daqueles rios, dos campos brancos, das estradas de areias d'ouro, daquelas colinas, e lajedos, brotam dedilhados poéticos cujos timbres nos remetem a partilhar da arte poético-musical cuja origem perde-se nos tempos...
Falei na ocasião de alguns artistas "de lá": Walter Lajes. Paulo Gabirú, Dão Barros e Roberto Bach e como sombra a rondá-los, Elomar Figueira de Melo.


na programação abaixo teremos a oportunidade de conferir um dos batutas da turma: ROBERTO BACH!

Confiram:



dia 27/5 - quinta
concerto ao meio-dia 12h30 Cantigas de Menestréis




com: Roberto BachAs cantigas de menestréis de compositores anônimos dos séculos 12 a 16 serão cantadas e relacionadas a obras de Villa-Lobos , Alceu Valença e de Roberto Bach.Entrada franca - Sala Adoniran Barbosa (não é necessário retirar ingresso)




dia 28/5 - sexta
concerto às seis e meia18h30 Cantigas de Menestréis com: Roberto BachAs cantigas de menestréis de compositores anônimos dos séculos 12 a 16 serão cantadas e relacionadas a obras de Villa-Lobos , Alceu Valença e de Roberto Bach.Entrada franca - Sala Adoniran Barbosa ( não é necessário retirar ingresso
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No encarte de seu ultimo CD, Roberto Bach escreveu o seguinte: "Este é o último disco de uma trilogia iniciada con Oliveira em 2002, depois Pequeno Concerto Campestre de 2006 e agora A Colina dos Cavalos Fortes. Devo salientar que minha obra está esgotada e nada mais tenho a dizer semme tornar repetitivo. O trovadorismo inserido em meu trabalho é de inspiração medieval e cantores rebacentistas. Nessa mesma fonte bebeu Elomar, Ian Anderson, outros (...) Minha música é de tradição profana, mas inserida em um contexto prograssivo. (...)"



Com todo o respeito que a palavra de um cavaleiro medievo inspira, ouso dizer que bach ainda tem muito a dizer e a nos mostrar, pois a Era Medival é riquíssima, fonte inesgotável...



Lembro-me de ter escrito no post o seguinte:
"- Roberto Bach, que dizer de um caboclo sertanês que traz Bach no nome? Eita, que só podia era dar nisso mesmo! Seu nome carrega toda a ancestralidade musical da cor âmbar do medievo, somente aos raros gênios concedidos: desse filão inesgotável podemos encontrar o Vicente Barreto, Luis Carlos Bahia, outros tantos;



Pois o que disse continua vigorando. Vale a pena ver o homi e em dose dupla, quinta e sexta!




SERVIÇO: O centro Cultural São Paulo fica na Rua Vergueiro, 1000, telefone: 3397-4002
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