A fogueira do Bar do Frango


As  primeiras postagens do Ser Tão Paulistano já "falavam" de um reduto da cultura e da musica brasileira de verdade aqui pelos lados de Sampa. Fora dos bairros tradicionais de bares, teatros ou pontos culturais, lá pelas bandas da Zona Leste no velho e bom Parque São Lucas. O Bar do Frango continua sendo o reduto na mais perfeita tradição dos dicionarios: s.m. pequena obra de fortificação isolada; espaço fechado; recinto demarcado; ponto de concentração. Então: é uma pequena casa de fortificação isolada com poucas mesas, muita alegria e amigos; espaço fechado para a falsa musica brasileira e aberto para a verdadeira; recinto demarcado pelo bom gosto musical e ponto de concentração e irradiação de cultura.

Recentemente por lá se apresentaram os cantadores da mais fina estirpe e tradição: Walter Lajes, das terras baianas de Vitória da Conquista e Paulinho Matricó das bandas pernambucanas de Tapira. Galba e Pedro Antonio, do grupo Mina das Minas, dos rincões mineiros de Guarda Mor e das boas influências do Clube da Esquina. Para fins de julho ou começo de agosto o grande Antonio Pereira, de Manaus.

A musica independe de agenda, de convidados ou de "uma atração" e os musicos estão sempre dando uma "passadinha" para cumprimentar os amigos e, como diz o ditado, entrar na igreja e não rezar é pecado, a ausência da reza e compensada pela cantoria.

No último domingo do mes, neste ano completando treze anos, acontece o Sarau do Bar do Frango, oportunidade para as pessoas mostrarem suas poesias, cronicas, cantos e corais. 

Mantendo  a tradição e a agenda anual o Tatau anuncia e convida para este sábado, sete de julho para a Fogueira do Bar do Frango. Uma julina e genuina fogueira. Já confirmaram presença a Cláudia Teixeira, irmã da Kátya Teixeira, os professores Sueli e André e o escritor e poeta Joca Ramiro.

Participante do Sarau. 


O Bar do Frango fica logo ali, na Avenida São Lucas, 479 – Parque São Lucas, próximo a Igreja São Filipe de Neri. Altura do nº 2.300 da Av do Oratório ou Av. Anhaia Melo, 5.000. Nada de cobrança de consumação mínima, couvert artistico ou entrada.
  
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