Luiz Gonzaga no Vale do Anhangabaú

[Release da Secretaria de Estado da Cultura]

HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA

Data do Evento: 17/07/2009 até 19/07/2009
Horário: Sexta das 18h às 3h, sábado das 10h às 3h e domingo das 10h às 19h
Preços: Grátis
Endereço: Vale do Anhangabaú – Centro de São Paulo/SP



O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, realiza, entre os dias 17 e 19 de julho, uma grande festa nordestina na cidade de São Paulo. O evento Homenagem a Luiz Gonzaga movimentará o Vale do Anhangabaú, no centro da capital, com mais de 35 atrações culturais, durante os três dias de celebração.

A programação conta com shows musicais, além de intervenções de cultura popular, teatro, circo e dança. Para deixar a festa ainda mais completa, haverá nove barracas, cada uma representando um Estado do Nordeste, com comidas típicas e artesanato.

Para o Secretário de Estado da Cultura, João Sayad, o Homenagem a Luiz Gonzaga busca valorizar e reforçar as tradições do Nordeste no Estado de São Paulo. “A festa para Luiz Gonzaga é uma homenagem de São Paulo à música brasileira” destaca Sayad.

Serão três dias de apresentações de renomados artistas da cultura nordestina como Elba Ramalho, Alceu Valença, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Antonio Nóbrega, Cordel do Fogo Encantado, Trio Virgulino e outros. O público poderá se divertir ainda com a dupla de repentistas Caju e Castanha; com a embolada da dupla Peneira e Sonhador; com os números circenses dos Irmãos Becker e do Circo Nosostros.

Os 40 integrantes do grupo Caracaxá apresentam o Maracatu de Baque Virado. Vindo de Pernambuco, Valdec de Garanhuns apresenta o Teatro de Mamulengo. Já o grupo Mais Maria Do Que Zé interpreta músicas próprias e relembra clássicos do forró, xote e baião, entre outros ritmos, com a participação de um boneco mamulengo e bailarinos.

“A cultura nordestina será celebrada com três dias de apresentações artísticas e a participação de músicos que enriquecem a cultura da região”, explica André Sturm, coordenador da Unidade de Fomento e Difusão de Produção Cultural da SEC e responsável pelo evento.

As novas bandas, como Seu Chico, Carlinhos Antunes e Quinteto Mundano, Nicolas Krassik e Cordestinos também têm espaço garantido na programação. Os clássicos do frevo, da música popular e de grandes compositores serão interpretados pela Orquestra Popular do Recife, sob a regência do maestro Ademir Araújo.

Nove barracas, uma para cada Estado do Nordeste, completam a festa com artesanato e comidas típicas, como o Mingau de Carimã (Bahia), Chambaril (Paraíba), Maxixada (Piauí), Vatapá, Cocada, Quindim, Abará, Acarajé, Baião de Dois, entre muitos outros.

PROGRAMAÇÃO OFICIAL


DIA 17/07

18h
Abertura Oficial com Elba Ramalho [MÚSICA]
No show “Balaio de Elba”, a cantora dá início às comemorações por seus 30 anos de carreira, reunindo baiões e xotes de compositores nordestinos pós-Luiz Gonzaga. As músicas trazem a essência das tradições do Nordeste brasileiro, com letras românticas, relativamente simples, mas de uma poesia muito rica.

20h
Caracaxá [MÚSICA]
A Cia. Caracaxá surgiu em 2003, resultado de uma pesquisa sobre o Maracatu de Baque Virado. Os Maracatus de Baque Virado são também conhecidos como Maracatus-Nação, manifestação que tem como principal palco a cidade de Recife. No seu repertório, a companhia canta suas próprias toadas e maracatus tradicionais, buscando a reprodução fiel dos diferentes toques de cada Nação. A força da sonoridade e o grande número de integrantes garante uma contagiante vibração sonora.

20h30
Pirofagia na Perna-de-Pau – Grupo Irmãos Becker [INTERVENÇÃO]
Inspirados na cultura nordestina, quatro artistas circenses - devidamente caracterizados - realizam uma performance pirofágica, em cima de pernas de pau, criada para ser apresentada para multidões. O espetáculo conta com grande impacto visual, coreografias, manipulação de formas e objetos em chamas, além da demonstração de habilidades técnicas e virtuosismo de materiais já clássicos do circo.

21h
Jazz Sinfônica – Concerto Nordestino [MÚSICA]
Criada em 1990, a Jazz Sinfônica tem como objetivo manter vivo o som das grandes orquestras de música popular de alta qualidade. Para esse show, os músicos tocarão um repertório especial, formado pelos grandes sucessos de Luiz Gonzaga e outros compositores nordestinos.

22h
Sebastião Marinho e Luzivan Mathias [CULTURA POPULAR]
A dupla de repentistas de viola se diferencia das demais pela presença feminina. Os cantadores improvisam, criando versos sobre diversos assuntos pedidos pela plateia, ao som de acordes encantadores. Tudo como manda a tradição nordestina.

22h30
Maracatu Prego Batido [CULTURA POPULAR]
A Prego Batido, Escola de Percussão e Bateria Brasileira, reúne seus professores e integrantes de brinquedos populares, a convite de Eder Rocha, seu diretor e idealizador, para uma empolgante apresentação de maracatu de baque virado - uma tradicional manifestação popular do Nordeste com representantes por todo o país.

23h
Mais Maria do que Zé [MÚSICA]
A divertida banda, composta por cinco mulheres e um homem, se sobressai pela originalidade e qualidade de seus arranjos, ótimo desempenho dos instrumentistas, ritmo contagiante e presença de palco. Além de tocarem músicas próprias, relembram Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Gilberto Gil, Alceu Valença e grandes ícones do forró, xote, baião, gafieira, chorinho e samba cadenciado.

Dia 18/07

0h30
Cordel do Fogo Encantado [MÚSICA]
O grupo musical teve origem no teatro e mantém esta herança até hoje em suas apresentações. Com um DVD e três álbuns lançados, a banda caiu nas graças do público e da crítica, sendo considerada uma das grandes revelações da música brasileira. Na formação, o carisma e a poesia de José Paes de Lira, a força do violão com efeitos eletrônicos de Clayton Barros, a referência do rock de Emerson Calado e o peso da levada dos tambores de Rafa Almeida e Nego Henrique.

2h
Trio Marrom [MÚSICA]
O baiano Curisco, o paraibano Zé Luís e o pernambucano Barbosa se conheceram em São Paulo, na década de 1980, e formaram o Trio Marrom, dispostos a levar o forró pé de serra a diversos estados do país, sempre exaltando a riqueza musical do Nordeste. O repertório dos músicos é dançante, com canções alegres e envolventes.

10h
O Salto Mortal – Circo Nosotros [CIRCO]
Trata-se de um espetáculo cômico, interpretado por uma divertidíssima dupla de palhaços, adaptado de tradicionais esquetes circenses de maneira simples, inteligente e moderna. Tudo pontuado com um irresistível som produzido ao vivo por músicos de grande expressão.

11h
Simão e o Boi Pintadinho – Valdeck de Garanhuns [TEATRO]
Valdeck de Garanhuns, mestre do teatro de mamulengo, coloca seus bonecos artesanais em cena para contar a história de Simão, um jovem encarregado de preparar a festa de noivado da filha de um poderoso coronel. Para transformar a celebração em uma grande folia brasileira, ele precisa salvar o Boi Pintadinho da garra de ambiciosos vilões, que fazem de tudo para estragar seus planos.

12h
Nega Duda [MÚSICA]
De forma simples e com a espontaneidade presente em uma roda de samba, Nega Duda canta e dança, marcando o ritmo com o tradicional bater de palmas e o auxílio de tambores africanos. O canto é caracterizado por perguntas e respostas, respectivamente feitas pela cantora e vozes agudas femininas.

13h
O Salto Mortal – Circo Nosotros [CIRCO]

14h
Banda Seu Chico [MÚSICA]
A banda é uma revelação da cena pernambucana, especializada em releituras nada ortodoxas do cancioneiro de Chico Buarque de Holanda - na verdade, é uma homenagem ao mestre. No roteiro, “Jorge Maravilha”, “João e Maria”, “Essa moça ta diferente”, “Caçada”, “Não sonho mais”, “Quem te viu, quem te vê” e o mix que une “Feijoada completa” e “Cotidiano”.

15h
Peneira e Sonhador [CULTURA POPULAR]
Os emboladores Peneira e Sonhador utilizam o pandeiro para compor seus versos de improviso. Cheia de humor, a dupla costuma se apresentar na rua, estabelecendo constante contato com o público e levando a ele uma das mais populares tradições do interior nordestino.

15h30
Tem Gonzaga no Molho – Carlinhos Antunes & Quinteto Mundano [MÚSICA]
Os versáteis músicos passeiam por ritmos e melodias do Brasil e de várias partes do mundo. Para esse espetáculo, o grupo preparou uma homenagem à música nordestina e ao swing brasileiro, com repertório que contempla grandes compositores como Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga e Jackson do Pandeiro, além de composições próprias e até um xaxado com molho indiano.

16h30
Afoxé Prego Batido [CULTURA POPULAR]
Nesta apresentação, os integrantes da Escola de Percussão e Bateria Brasileira Prego Batido se reúnem, sob a direção de Éder Rocha e Márcio Monjolo, para trazer ao público a representação da música e dança afro-brasileira do afoxé, demonstrando a força da percussão como parte de uma manifestação nordestina que enriquece culturalmente o país com seus valores.

17h
Nicolas Krassik e Cordestinos [MÚSICA]
O violinista francês radicado no Rio de Janeiro decidiu criar um formato original para as músicas nordestinas e interpretá-las, exclusivamente, com instrumentos de corda e percussão. Para acompanhá-lo, convidou o contrabaixo acústico de Nando Duarte, a rabeca de Marcos Moleta, a zabumba de Chris Mourão e os instrumentos percussivos de Carlos César, montando o grupo Cordestinos.

18h
Caju e Castanha [CULTURA POPULAR]
Há trinta e seis anos, a dupla está na estrada, nas praças, nos palcos do Brasil e do mundo, fazendo a autêntica cultura popular nordestina. Com 19 CDs e dois DVDs lançados, os músicos fazem embolada com forró, cordel, ciranda, MPB, rock, música eletrônica e até hip hop.

19h
Dominguinhos [MÚSICA]
Luiz Gonzaga deu o tom e Dominguinhos seguiu a melodia da sanfona. Seguindo inicialmente seus passos, o discípulo, depois, inovou a arte do mestre, dando à sanfona sotaques novos e diferentes. Não abandonou o baião do seu padrinho, mas também não deixou de passear em outras praias da música brasileira, sem abandonar suas raízes essencialmente nordestinas. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiros da atualidade.


20h
Charanga Bombeiro – Cia. Capadócia [INTERVENÇÃO]
Dois palhaços bombeiros provocam o imaginário do público a bordo de um veículo com luzes, faróis, canhão de fumaça, de confete e de água, além de um potente sistema de som composto por microfones, CD players e sirenes. Comandante Gelatina e Capitão Frangolino divertem a família toda com inusitados esquetes que mostram o cotidiano dessa enlouquecida corporação.

21h
Família Gonzaga [MÚSICA]
O espetáculo é composto pela família do Rei do Baião. A irmã, Chiquinha Gonzaga, de 82 anos, e os sobrinhos Joquinha e Sérgio Gonzaga fazem um show inesquecível, cantando os maiores sucessos de Gonzagão.

22h
Ilú Oba De Min [MÚSICA]
A banda é composta por mulheres ritmistas, que tocam instrumentos como djembês, alfaias, xerquerês e agogôs. Além disso, elas cantam e dançam sob a coordenação de Beth Beli e Adriana Aragão, que há mais de 20 anos dedicam-se à pesquisa das manifestações culturais de origem africana.

23h
Oswaldinho do Acordeon [MÚSICA]
Oswaldinho do Acordeon é o mestre moderno do acordeom. Domínio do instrumento, filiação à tradição e olhar aguçado para o devir fazem dele um músico quase completo. Seja em um bom e velho pé de serra ou numa experimentação recém-saída do forno, sua escrita na história da música brasileira é indiscutível.


Dia 19/07

0h
Orquestra Popular do Recife [MÚSICA]
Regida pelo Maestro Ademir Araújo, um dos mais respeitados compositores e arranjadores nordestinos, a Orquestra Popular do Recife pesquisa e interpreta diversos gêneros tradicionais como maracatu, coco, ciranda, reisado, caboclinho e frevo. Com dois álbuns lançados e 32 anos de existência, a formação musical já rompeu os limites de Pernambuco, apresentando-se na Alemanha, Bélgica e Cuba, além de ter acompanhado artistas que vão de Luiz Gonzaga a Lenine.


1h
DJ Bruno Pedrosa [MÚSICA]
DJ e produtor pernambucano, Bruno Pedrosa é um dos principais articuladores da cena eletrônica no estado. Ficou conhecido pela sua versatilidade e pelos remixes de clássicos e novidades da música nordestina.

2h30
DJ Tudo [MÚSICA]
Músico, produtor e pesquisador de cultura tradicional e contemporânea, Alfredo Bello resolveu assumir também as picapes, onde assume a identidade de DJ Tudo. No set, a diversidade da música brasileira com elementos da batida eletrônica, resultando em uma sonoridade única e extremamente dançante.

10h
Acordeônicos - Orquestra de Sanfonas [MÚSICA]
O trio, formado por Juscelino, Olivinho e Erivaldinho, mostra a riqueza do acordeom nordestino pé de serra e busca revalorizar o forró na moderna música instrumental brasileira. Acompanhados pela percussão de Léo e Zezinho Pitoco, os músicos ainda contarão com a participação especial de Cosme, o pequeno prodígio da sanfona, de apenas 12 anos, além do internacionalmente renomado Toninho Ferragutti.

11h
Silêncio Total - Grupo de Teatro Piolin [TEATRO]
Neste espetáculo, o ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos se transforma no palhaço Xuxu, que relembra as memórias da infância e a magia do circo. Com suas técnicas circenses e experiência musical desenvolvidas durante três décadas em apresentações de rua, “Silêncio Total” é diversão garantida para a família toda.

12h
Terreiro de Folia - Grupo Folias e Folguedos [CULTURA POPULAR]
O Grupo Folias e Folguedos traz ao público uma das encenações mais populares do Brasil, o Bumba-meu-boi. Misturando teatro, música ao vivo e dança, “Terreiro de Folia” conta a história de dois vaqueiros à procura de um boi, narrando - como manda a tradição - o rapto, a morte e a ressurreição do animal. O espetáculo ainda contagia a plateia com um divertido cortejo de bonecos.

13h
Banda de Pífanos de Caruaru [MÚSICA]
Prestes a comemorar 85 anos, a banda apresenta o show “Forró Quentão 2009”. O sexteto é formado por Benedito, Sebastião, João, Amaro, José e Gilberto – todos membros da família Biano. Conhecidos como “Beatles de Caruaru”, eles contagiam o público, passando por cirandas, baiões e rojões.

14h
Antonio Nóbrega [MÚSICA]
O criador e intérprete sobe ao palco, acompanhado de versáteis músicos, para apresentar uma síntese de sua trajetória artística. Cantando, tocando, dançando e contando histórias, ele brinca com a plateia e traduz, através da sua arte, o temperamento e as características mais marcantes do povo brasileiro.

15h
Zé Brown [MÚSICA]
A sonoridade de Zé Brown é resultado de uma fusão musical inovadora que mescla o rap com a embolada. Ex-integrante do grupo Faces do Subúrbio, ele se aprofundou na pesquisa da similaridade do rap com o repente ao identificar a semelhança do ritmo e da rima em ambos os estilos.

16h
Trio Virgulino [MÚSICA]
Formado por Enok Virgulino (sanfona), Adelmo Nascimento (triângulo) e Roberto Pinheiro (zabumba), o Trio Virgulino faz parte da história do forró. Com 26 anos de carreira, foram os responsáveis pelo resgate de um ritmo tipicamente brasileiro: o forró pé de serra. Há quem diga que forró é uma corruptela de forrobodó, ou seja, confusão, desordem, farra, arrasta-pé, etc. Num ponto, entretanto, todos concordam: o "pai" do ritmo é o grande Luiz Gonzaga.

17h
Andaime – Companhia Linhas Aéreas [Intervenção]
Um sofá suspenso em um andaime de seis metros de altura é o local cênico para diferentes coreografias, inspiradas nas situações cotidianas, urbanas, questões amorosas e propostas de ocupação dos espaços.

18h
Alceu Valença [MÚSICA]
Conhecido como um dos mais fervorosos discípulos de Luiz Gonzaga, o cantor apresenta um show inteiramente formado por forrós, baiões, xotes, cocos, emboladas e outros gêneros da música do Nordeste. No repertório, clássicos de sua autoria como “Coração Bobo”, “Pelas Ruas que Andei” e “Embolada do Tempo”, além de sucessos de Jackson do Pandeiro e do Rei do Baião.
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