Paulinho Jequié é mais um baiano da inesgotável safra daquela terra fértil. Nós, do ser-tao paulistano, não nos cansamos de anunciar por aqui essa gente boa e talentosa, que parece brotar da terra: já falamos aqui de Walter Lajes, Dão Barros, Paulo Gabiru, Roberto Bach, todos de Vitória da Conquista, que de vez em quando topam numa venda daquelas paragens com nada menos que Elomar Figueira de Melo, o gênio da raça que tem o topete de construir uma Casa de Ópera em pleno sertão!. Desta feita, temos a honra de anunciar a presença, no sertão de Sampa, de Paulinho Jequié e João Ba, no espaço France da Mata e Minas Tutu e Prosa, no próximo dia 11 de dezembro, as 21 horas, no endereço acima.
Paulinho é cantor, compositor, instrumentista, poeta, contador de histórias. Sua poética viceja lírica sobre temas que vão desde ecologia, o amor, conflitos sociais. Tem cinco CDs gravados: Cantos e Contos; Artesanal; Esses Moços; Reviravolta e Tô na Estrada
João Bá dispensa comentários: mais de duas centenas de composições, algumas pérolas raras que já se tornaram antológicas: quem não se emociona ao ouvir Rede de Varandas? Ou Turmalina do Jequitinhonha, Facho de Fogo, esta uma parceria com seu compadre Vidal França; Bicho da Seda, Reforma Agrária dos Anuns, cantigas que seriam verdadeiros clássicos de nosso cancioneiro, se a mídia nativa não fosse tão míope. João Bá compôs com Almir Sater, Gereba, Vidal, tanta gente. Lançou os seguintes trabalhos: Carrancas I e II; Ação dos Bacuraus Cantantes; 50 Anos de Carreira; Pica Pau Amarelo; João Ba Para Crianças, além de um DVD, registro de um show no Sesc Pompéia.
Vale conferir!
Recomendo a leitura de belíssima matéria enviada a mim pela Senhora dos Sarsais, de Recife, no link abaixo:
http://www.metro.org.br/editor/joao-ba-o-senhor-cultura-na-tv-minas
