Teve uma vez, e depois várias outras, em que o Rui, com seu vozerão, começou alardear para os presentes no Café Fubá, no final do show do Oswaldinho e da Marisa, que logo mais passariam as vans para levar todos à missa do calvário e também para comermos o churros do Toninho, na Moóca. Dizia que era muito antigo e tal. Alguns conheciam e outros, como eu e minha esposa, não. E lá vamos nós, Rua Ana Nery 282, quase 5:00 da manhã. Lugar pequeno, cheio de gente na porta, que o Toninho, um espanhol velho, faz funcionar somente aos fins de semana, das 3 às 11 da matina, a mais de 50 anos. Um tacho e uma máquina manual fazem churros para se comer ali, no balcão, com açúcar e canela, café ou chocolate quente. Uma delícia! Vai gente jovem depois da balada, velhinhos baladeiros como nós, alguns notivagos perdidos e, às 6 já começam chegar aqueles que vão buscar o café da manhã. Se a casa, no ínicio, servia aos funcionários das industrias da Av. do Estado e suas travessas próximas, hoje serve turistas e a turma que dorme tarde na Capital que não dorme.
Churros do Toninho (por Catito)
Passeios na Metrópole
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Memórias Paulistanas,
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