KATYA TEIXEIRA ABRE TEMPORADA REPLETA DE NOVIDADES

 

São 28 anos de carreira, mas o entusiasmo febril de Kátya Teixeira é de iniciante. Não é para menos. Quem a conhece sabe que seu espírito inquieto descobre coisas  a cada hora.

Desde o inicio da quarentena imposta pela pandemia do CoronaVírús que ela, mesmo tendo sido obrigada, como toda classe artística, a não realizar shows presenciais, seus fãs não ficaram na mão. Apresentação de lives, atividades no seu canal do Youtube, experiências inéditas de produção, tudo feito com muito carinho e profissionalismo. E agora que a vida na cidade, no Brasil e no mundo começa a voltar ao normal, ela começa nesse dia 15 de abril o trabalho de mostrar o resultado do esforço concentrado  que foi situar-se neste mundo convulso e enfrentar os desafios. Há muito a se falar sobre isso mas, por ora vamos apenas divulgar os eventos que estão por vir,  rápidas pinceladas  sobre o conjunto do seu grande projeto que será desvendado nos meses seguintes, a saber:

 “Canções Para Atravessar Noites Escuras” será uma álbum duplo, mas apresentado ao público da seguinte forma:


 

Dia 15/04/2022, lançamento do Album 1, nas plataformas digitais da artista;

Dia 15/07/2022, lançamento do Album 2, também digitalmente;

Dia 25/07/2022 Um Combo Artistico: lançamento do CD físico, em tiragem limitada para colecionadores, juntamente com um livro contando bastidores e histórias.

“Canções Para Atravessar Noites Escuras” parte do Show Acalantos, realizado por ela, com participação da contadora de histórias Nani Braun e do companheiro de vida e de arte, o barbatuque André Vênegas. Esse primeiro experimento/espetáculo, a julgar pela presença de Nani Braun, era para ser voltado para crianças, traduzindo para os pequenos e pequenas o significado de Acalanto, o abraço tão caro a todos nós, adultos e crianças, que fomos forçados a abdicar e negar, num acúmulo de revezes, sofrimentos, luto, dores e que marcou tragicamente a nossa geração. Porém, logo se descobriu que a necessidade de Acalanto era de todos, pais, filhos, adultos, crianças. Como a própria artista definiu:   Nas canções presentes nesta obra, pr'além de acalentar pais e filhos, existe a intenção de acessar a nossa criança interior (...)



 

Um repertório de pérolas. Cada faixa tem seu lugar exato, sua função, feita para estar ali em não noutro lugar ou tempo. “No Arco da Madrugada”, parceria com Consuelo de Paula; “Dorme Meu Menino”, parceria com o inesgotável poeta João Evangelista Rodrigues. Presenças de Jean Garfunkel, parceiro desde sempre, Renato Consorte, Rosinha de Valença. Destaque para os irresistíveis clássicos do inesquecível Luiz Vieira “Paz do Meu Amor” e “Prelúdio Para Ninar Gente Grande”,pura dulçura,  indo a contrapelo ao astral desolador que nos tomava. “Tristeza”, dos irmãos Nuñes, fazendo recordar a grande  La Negra, Mercedes Sosa. E, como não podia deixar de ser ao longo de sua carreira, uma ponte cruza os 2Mares de Brasil a Portugal e sonoridades ibéricas dão o ar da graça: “Senhora Santana”, “Dorme Meu Menino” e a dolente “Canção de Embalar”, do português Zeca Afonso, que a maioria de nós conheceu através quando Dércio Marques a incluiu no LP “Canto Forte – Coro de Primavera.  “Canção de Embalar” tem uma peculiaridade que a torna universal e atemporal. Os versos e a melodia dolente dão-lhe um ar medievo, de coisa muito antiga. Encaixa-se muito bem tanto na portugalidade como na brasilidade. Mas o próprio Zeca admitiu na época do lançamento do LP “Cantares do Andarilho” (1968)  que as imagens poéticas evocadas se deveu em grande parte a sua estadia em Moçambique, daí caráter atemporal.  E de volta às profundezas pouco conhecidas do nosso próprio continente sul-americano, Kátya Teixeira executa a canção composta em guarani (um dos povos mais musicais do mundo, do qual Dércio era descendente direto!): “Toke Na Mitá”, composta por Anabel Andrés e Jera Guarani.


 

No disco, a presença maciça de instrumentos nativos do continente nos lembra nossa outra ancestralidade, que alguns tentam esconder, o nosso ser indígena: flautas indígenas, caja coplera argentina, viola-de-cocho, viola-de-cabaça, charango, guitarrón uruguaio, violão requinto e tercino, guitarra transpusta, etc.

E assim, iniciamos nossa viagem  com a firme intenção de atravessar a escuridão. “Faz escuro, mas eu canto”, como disse o poeta Thiago de Melo. E Katya Teixeira emenda: “Porque a manhã vai chegar.”

 


E mais: de Novembro até Março de 2023 lançamento de um livro de contos autobiográficos – “Primeiras Histórias da Primeira Metade da Minha Vida” e do CD gravado no SESC Belenzinho “Violetas e Margaridas”. Escreveremos sobre isso mais a frente!

 

Mais sobre Kátya Teixeira: https://linktr.ee/katyateixeira

Mais sobre André Vênegas:  https://www.barbatuques.com.br/andre-venegas

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