No próximo 13 de agosto, domingo, as 17 horas, dentro da
programação do Projeto Dandô – Círculo de Musica Dércio Marques, estará de
apresentando a cantora, instrumentista, compositora mineira, Sol Bueno.
O Dandô, idealizado por Kátya Teixeira, seguindo a trilha de Dércio
Marques, conhecido fomentador da cultura brasileira regional, está sendo
realizado durante este ano no Instituto Juca de Cultura (endereço no final do
post). Recepcionando Sol Bueno, a cantora e paulistana Mari
Ananias.
Convidada; Sol Bueno
Anfitriã: Mari Ananias
Sol Bueno, que está lançando seu primeiro CD, “Poeira Dançante”,
é uma suave brisa trazendo nuvens de pétalas coloridas nos caminhos e veredas
do Brasil. Musica para ouvir e ver, graças ao extraordinário tratamento gráfico
dado ao encarte.
Num recente post neste mesmo blog sertão paulistano escrevemos
que “...Poeira Dançante” dos pés
descalços ou de alpercatas de couro, dos pés caminhantes dos andarilhos, dos
trabalhadores, dos meninos que caminham longas distancias para chegar à única
escola num raio de muitos quilômetros; é a poeira levantada pelos pés
dançarinos nos terreiros da aldeia krahö, nos pontos de jongo. Tão tênue quanto
os grãos de pó que se ergue é esse Brasil esquecido, mas viçoso e real,
vibrante, embebido de suor, repleto de vida e história.”
Não sei se somos justos com a definição, pois a artista são mais do que isso, mas só posso aqui reafirmar aquilo que foi escrito então.
Não sei se somos justos com a definição, pois a artista são mais do que isso, mas só posso aqui reafirmar aquilo que foi escrito então.
Uma breve palavrinha sobre o I.J.C.: criado pelo
poeta e editor Paulo Nunes, é uma justa homenagem ao poeta mineiro José Joaquim
de Souza, conhecido como Juca da Angélica, primeiro como carreiro por toda a
região de Patos de Minas e depois como poeta popular. Sua poesia, quase toda
ela retida na memória, correria o risco de ter morrido com ele em setembro do
ano passado, não fosse o esforço pessoal do Paul Nunes, de seu flho Paulo Jose
e de Luis André Nepomuceno, que conseguiram depois de muito esforço, transformar
em livro físico, “Meu canto é Saudade”. As poesias ali contidas são, na
verdade, um pálido reflexo da força da poesia oral. Uma centelha, que
entretanto, possui força inaudita, pois já se tornou música através do CD “Puisia”,
do Saulo Alves e Trio José (ver o texto “Juca da Angélica, Trio José e a
Afirmação da Poesia”, neste blog) e filme, o curta-metragem “Meu canto é saudade- A Poesia de Juca da
Angélica”, de Diogénes S. Miranda.
Enfim, tudo a ver: no espaço consagrado à lírica de Seu Juca, a
presença luminosa de Sol Bueno.
ONDE FICA: próximo a
Estação Sumaré do metrô,
Rua
Cristiano Viana, 1142 - Sumarezinho - Estação Sumaré de Metrô
Quando: domingo, dia 13 de agosto, às 17:00 horas
Quanto: contribuição a partir de R$15,00
Quando: domingo, dia 13 de agosto, às 17:00 horas
Quanto: contribuição a partir de R$15,00